sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Resenha: O Oceano do Fim do Caminho - Neil Gaiman


A Kao me deu a ideia de escrever resenhas depois de ver uma foto que publiquei no Facebook dos meus livros. Eu gostei dela. Muito. A começar porque os meus 'resuminhos' dos livros lidos em um mês muitas vezes, se não em todas, eram basicamente comentários aleatórios.
Sendo assim decidi fazer, ou melhor, tentar fazer resenhas decentes e bonitinhas e vou começar pelo O Oceano no Fim do Caminho que foi o primeiro livro que li esse mês.

Acho que todo mundo, quando criança, já imaginou um mundo fantástico. Um mundo à parte do real onde somente nós mesmos sabíamos das regras, das paisagens, das leis, do que acontecia e o que não acontecia nele. E sempre tínhamos a opção de ser um herói lendário, uma princesa, um mágico, nosso animal preferido, etc, etc, etc; às vezes até mesmo tudo isso ao mesmo tempo! Bem, pelo menos eu fui assim - e acho que em parte porque eu sempre li bastante e porque não era uma criança cheia de amigos - e acredito que esse seja o principal motivo por eu ter adorado tanto esse livro a ponto dele virar um dos meus favoritos.

É exatamente disso que o livro se trata. Um mundo à parte. As aventuras de um mínimo período de tempo do protagonista que relembra da sua infância ao voltar para "o seu lugar de origem". Por sinal, eu não me lembro dele ter dito o próprio nome, o que faz tudo ficar ainda mais próximo de quem lê.

O Protagonista-kun está voltando para o interior, onde viveu em sua infância, para um enterro. Passa então em frente a sua antiga casa - que na verdade não existe mais; então, na verdade, ele passa em frente ao terreno de sua antiga - e ali começa suas lembranças. Sem perceber, ele segue para a última casa da estrada. A cada de Lettie Hempstock, sua única amiga durante sua infância.

Mais algumas lembranças começam a tomar sua mente, entre elas, o "oceano" de Lettie, que na verdade é um lago que ela dominou como oceano. Seu oceano. Entre essas lembranças, muitas bobinhas como a pia do seu quarto perfeita para seu tamanho, ou o fato de seu pai sempre queimar as torradas do café da manhã; outras não tão bobinhas como seu gatinho de estimação e seu único companheiro até então além dos livros. Enfim, ele se lembra da manhã que conheceu Lettie.

O hóspede de sua casa (já que a grana estava curta e seus pais eram obrigados e a alugar quartos) suicida-se. Ele vê o corpo dentro do carro do seu pai, embora estivesse mais preocupado com sua revistinha que sempre ficava no banco de trás, e logo depois Lettie aparece e convida ele - afinal, era uma morte e a polícia não deixaria uma criança ficar na cena - para tomar café-da-manhã; no café da manhã ele conhece também a mãe e a avó de Lettie.

Lettie apresenta um mundo completamente novo para o Protagonista-kun. Com magias e mágicas reais, monstros reais, coisas inimagináveis reais. Ou ao menos é isso que ao decorrer da narração concluímos, mesmo que o próprio  Protagonista-kun deixa a entender que não está completamente convicto dos acontecimentos. Se esses foram reais ou somente fruto de sua imaginação, e isso inclui até mesmo a própria Lettie.

Eu queria contar algumas coisas, mas acho que transformaria em spoiler. Tudo além disso faz parte do desenvolvimento da história e jogá-los é o mesmo que contar a história toda, haha.

Nota: ★★★★★

Um comentário:

  1. Eu agradeço pelo crédito ali em cima, apesar de a ideia não ser exclusivamente minha...
    Mas fico ainda muitíssimo feliz por você fazer essa resenha!
    Já haviam me falado sobre esse livro e a indicação foi sobre o mesmo motivo: que o livro é fantástico, que a história é envolvente e apaixonante e enfim... Ele já está na minha listinha de 'livros que desejo' faz um tempo. Ou seja, terei de compra-lo porque a cada dia que passa, mais minha curiosidade aumente hehe
    Sua resenha ficou ótima! Vou adorar ler mais resenhas!!
    Beijos!

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